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Somos a Claudsom Escola de Música e Artes, no mercado há 24 anos ! Venha fazer parte de nossa Escola, aprendendo ou aprimorando o Curso de Música que você sempre quis !


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A Claudsom Escola de Música e Artes desenvolve desde o ano de 1987 em Guaratinguetá o trabalho de educação musical com crianças, jovens e adultos, portanto temos 24 anos de trabalho com muita seriedade e profissionalismo no ensino da educação e formação da criança como cidadão consciente da cultura regional.Desde 1988 desenvolvemos trabalhos de educação musical com crianças da rede municipal de ensino da Prefeitura Municipal de Guaratinguetá.Desenvolvemos em nossa escola vários outros cursos:







*Violão Popular e Clássico



*Piano



*Teclado



*Flauta Doce



*Guitarra



*Bateria



*Violino



*Técnica Vocal



*Musicalização Infantil (Music Kids)



*Canto Coral, entre outros...








**TEMOS CONVÊNIO COM A BASF***



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terça-feira, 9 de novembro de 2010

O Teclado


O teclado surgiu nos anos 60 por Robert Moog, fundador da Moog Music Inc. Os primeiros teclados eram comercialmente inacessíveis, custavam acima de U$10.000. Além disso, eram muito grandes, do tamanho de uma parede, possuíam inúmeros cabos semelhantes aos de telefone e eram muito difíceis de manusear e estabilizar uma afinação.Atualmente os teclados possuem fantásticos recursos como um visor LCD, facilitando o manuseio do usuário, uma gama enorme de sons e efeitos, além de poderem ser conectados aos computadores, permitindo uma grande possibilidade de exploração ainda maior dos sons.
A nossa professora de Teclado é a Cláudia Dias.

A Música e a Sociabilidade.

O contato com a música deixa a criança mais "sensível e sociável" as apresentações, ajudam a desinibir a criança e contribuem para a socialização.

O desenvolvimento musical faz reduzir o sentimento de ansiedade, solidão e depressão.

O Piano


O Piano é um instrumento musical de cordas percutidas, munido de um teclado e de uma grande caixa de ressonância. O som é produzido pela pressão das teclas que acionam martelos de madeira revestidos de feltro que, por sua vez, fazem percurtir as cordas. É dotado de dois pedais: o direito, quando pressionado, permite que as cordas permaneçam vibrando, mesmo que as teclas deixem de ser tocadas; o esquerdo, também chamado surdina, serve para diminuir o brilho da sonoridade. O primeiro piano foi fabricado pelo italiano Bartolomeu Cristofori.
Bartolomeu Cristofori, construtor de cravos de Florença, por volta de 1700 já havia concluído a fabricação de pelo menos um destes instrumentos que chamou de "Gravicembalo col Piano e Forte", isto é , cravo com sons suaves e fortes. Enquanto as cordas do cravo são tangidas por bicos de penas, o piano tem suas cordas percurtidas por martelos (revestidos de couro nos primeiros modelos), cuja dinâmica pode ser variada de acordo com a pressão dos dedos do executante. Isso daria ao piano grande poder de expressão e abriria uma série de possibilidades novas.

No começo o piano custou para se tornar popular porque os primeiros modelos eram muito precários. Haydn aceitou o piano em pé de igualdade com o cravo e o clavicórdio. Durante muito tempo a música para instrumento de teclado continuou a ser impressa com a indicação 'para pianoforte ou cravo', mas, no final do século XVIII o cravo já havia caído em desuso, substituído pelo piano.

Apesar do piano ter sido inventado por um italiano, foram os alemães que, com afinco, levaram a idéia adiante. Dentre estes construtores podemos citar: Silbermann, Zumpe, J. Stein. Os ingleses passaram também a construir pianos, de mecanismo mais pesado e som mais cheio e rico, considerado pai daquele usado atualmente. As melhorias dos pianos ingleses foram devidas ao famoso fabricante John Brodwood. Bradwood foi responsável por grandes transformações no instrumento: em 1783 patenteia os dois pedais, o pedal surdina e o pedal direito. Em 1790, fabrica o primeiro piano com 5 oitavas e meia e, em 1794, cria o de 6 oitavas.

Grande revolução na sensibilidade do toque veio com Erard, que, em 1821, inventou o duplo escapo. Consistia este em deixar o martelo, depois de ferir a nota, a uma pequena distância da corda e mantê-lo sob total controle da tecla, enquanto ela permanecesse abaixada. O toque de notas repetidas tornou-se, então, possível, pois o duplo escapo permite que se toque repetidamente a mesma tecla.

No século XIX o piano passou por diversos melhoramentos. O número de notas foi aumentado, as cordas ficaram mais longas e grossas e os martelos, antes cobertos por couro, passaram a ser revestidos de feltro, melhorando a sonoridade. Os compositores românticos passaram a explorar todos os recursos do piano. Quase todos os compositores românticos escreveram para o piano, mas os mais importantes foram: Schubert, Mendelssohn, Chopin, Schumann, Liszt e Brahms.
As mudança sociais ocorridas no fim do século XVIII para os primeiros anos do século XIX, com o aparecimento da classe média (surgida da expansão do capitalismo), determinou um novo conceito no tamanho das residências, agora menores, em comparação com as casas da nobreza. Esta situação favoreceu à criação do piano vertical, por volta de 1800, cuja principal vantagem era ocupar menos espaço e ser um instrumento mais barato que os pianos horizontais fabricados até então. Logo tornou-se popular e foi um móvel comum na maioria das salas de visitas das casas do século XIX.

Por volta de 1880, as principais etapas na evolução do piano já haviam sido vencidas. Os fabricantes, agora, incorporavam naturalmente em seus instrumentos as idéias e as melhorias introduzidas durante a primeira metade do século XIX e o período que se seguiu foi apenas de aprimoramento e aperfeiçoamento de determinados detalhes.

Bibliografia:
Roy Bennett - Uma Breve História da Música
Roy Bennett - Instrumentos de Teclado
Mauro Jackson - Site "Afinação de Piano"
A nossa professora de piano é a Cláudia Dias, também diretora da Escola.

O Canto

Os cânticos faziam parte do culto cristão desde os primórdios do cristianismo. Desenvolveram-se até tomar a forma de uma espécie de melodia chamada cantochão. Santo Ambrósio ajudou a elaborar uma série de regras para manter um estilo adequado ao canto de hinos sacros. A música que obedece a essas regras é chamada canto ambrosiano. Foi a primeira forma sistematizada do cantochão. Com o Papa Gregório, o Grande, os eclesiásticos criaram o canto gregoriano, que é o mais conhecido hoje em dia.O cantochão era construído sobre uma série de modos semelhantes aos da música grega. A escala diatónica de hoje fixa as alturas de certas notas e indica as relações entre as notas; o cantochão, entretanto, nem sempre estabelecia a altura das notas; determinava apenas as relações entre elas, não tinha harmonia nem acompanhamento. A música da Antiguidade e dos primórdios da Era Medieval tem apenas uma linha melódica cantada e tocada por todos os executantes e é frequentemente chamada monofonia. No início da Idade Média, todos cantavam tanto a música sacra como a profana ou secular (não religiosa) na forma monofónica.

Também conhecida como técnica vocal, o canto é lecionado aqui na Escola tanto solo como o Canto Coral, cujo temos um projeto social sendo realizado pela prefeitura de Guaratinguetá.

Nossa professora de Canto Solo e Canto Coral é a Cláudia Dias também diretora da Escola.

O Violão

Quando os mouros, no século VIII, dominaram a Espanha, deixaram lá muitos dos seus hábitos e costumes, que assimilados pelo povo espanhol permaneceram entre eles até os nossos dias atuais. Assim foi com o violão. Tão apreciado foi na Espanha que se tornou o instrumento popular, espalhando-se depois de lá para toda a Europa, com o nome de guitarra espanhola (?), ficando este país conhecido como sua terra de origem.

Antes do violão, era o alaúde o instrumento mais conhecido na Europa e tão grande foi o sucesso do violão ou guitarra espanhola, que o alaúde foi em pouco tempo completamente esquecido.No ano de 1800, já o violão era conhecido no mundo inteiro e músicos notáveis como Schubert, Paganini e Weber compuseram belíssimas páginas musicais especialmente para violão.Hoje sabemos o quanto este instrumento é querido e apreciado em qualquer gênero de música. Principalmente no Brasil, onde é o instrumento musical mais popular, onde podemos ver músicas maravilhosas feitas apenas utilizando a musicalidade do violão.

Aqui na Escola temos o curso de violão popular que é um aprendizado rápido que é com tablatura onde o aluno pode adquirir revistas de músicas populares de fácil aprendizado.

Temos também o curso de violão clássico onde também é conhecido como violão erudito, cujo o aluno aprende a tocar através da leitura de partituras trabalhando os seus solos e rítmos, por este motivo o curso de violão clássico é considerado um curso mais complexo.

O nosso professor de violão é o Alex Kundera.










A Guitarra

O mais popular e versátil instrumento do mundo teve suas origens a partir do instrumento musical espanhol vihuela. A vihuela teve suas origens através de dois outros instrumentos mais antigos ainda: o “ud”, com cinco cordas, muito popular no Oriente Médio; e a “cozba”, um instrumento musical romano. O violão ou guitarra clássica, surgiu na Itália, em 1970, e a guitarra elétrica foi uma modificação do próprio violão.

As guitarras elétricas surgiram em 1930 e geravam um som muito suave e baixo, bem diferente do que conhecemos. Para ampliar a potência sonora do instrumento, resolveram colocar captadores, uma espécie de microfone, para aumentar o volume do som. Isso gerou um pequeno problema pois os captadores faziam os bojos das guitarras vibrarem, gerando a famosa alteração sonora chamada “feedback”. Para solucionar esse problema, o famoso Les Paul inventou o corpo maciço da guitarra, deixando o instrumento como conhecemos atualmente.

A empresa Rickenbacker começou a fabricar as primeiras guitarras em 1931. O primeiro modelo de guitarra elétrica a ser comercializado foi a “Electro Spanish”. Contudo, o principal responsável pela produção em massa e popularização do instrumento foi Leo Fender, criador da mais tradicional fabricante de guitarras que leva seu sobrenome. A Fender também desenvolveu a mais lendária guitarra: Fender Stratocaster.

A guitarra se popularizou após a Segunda Guerra Mundial, nos anos 50 e 60, onde virou moda no mundo da música. Hoje em dia, existe cerca de 50 milhões de guitarristas em todo o mundo.
O nosso professor de guitarra é o Alex Kundera.

O Órgão


O órgão é, indiscutivelmente, o instrumento da música sacra, tendo lugar de destaque na liturgia cristã. A Igreja Católica reafirmou no Concílio Vaticano II a excelência do órgão na tradição musical e nos actos de culto divino: «Tenha-se em grande apreço na Igreja latina o órgão de tubos, instrumento musical tradicional e cujo som é capaz de dar às cerimónias do culto um esplendor extraordinário e elevar poderosamente o espírito para Deus.

O órgão é o um instrumento musical classificado pela organologia como aerofone munido de teclado. O som é produzido pela passagem de ar através de tubos sendo este fornecido por um fole e reencaminhado para o respectivo tubo do registo e da nota que se quer fazer soar.

O órgão foi o primeiro instrumento de teclas. Fruto do seu constante aperfeiçoamento técnico ao longo dos séculos, tornou-se no mais complexo instrumento musical. As suas dimensões são muito variáveis, indo desde um pequeno órgão de móvel até órgãos enormes quase do tamanho de habitações. O órgão tem, habitualmente, dois teclados (ou manuais), podendo o seu número chegar a sete. Cada teclado é definido por um nome: grande órgão, positivo, recitativo, ecos, bombarda. A extensão de cada teclado costuma ser de aproximadamente cinco oitavas, variando entre 54 e 61 teclas, sendo munido de uma pedaleira.

A nossa professora de órgão eletrônico é a Claudia Dias.

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A Teoria Musical


Teoria musical ou Teoria da Música é o nome dado a qualquer sistema ou conjunto de sistemas destinado a analisar, classificar, compor, compreender e se comunicar a respeito da música.

Uma definição sintética seria: a descrição, em palavras, de elementos musicais e a relação entre a simbologia da música e sua performance prática.

Por extenso, teoria musical pode ser considerada qualquer enunciado, crença, ou concepção de música (Boretz, 1995).

A teoria musical tem um funcionamento ambíguo, tanto descritivo como perceptivo. Tenta-se com isso definir a prática e, posteriormente, a influência.

A nossa professora de teoria musical é a Cláudia Dias.

A Educação Musical ajuda a desenvolver:

  • a percepção: memória auditiva e visual;
  • o rítmo (movimento);
  • a desinibição;
  • a comunicação oral (espontânea, dirigida, articulação das palavras e vocbulário);
  • o autocontrole das crianças, diminuindo a impulsividade;
  • o saber ouvir sons próximos e distantes;
  • a empatia e a sensibilidade em relação aos sentimentos dos outros;
  • o autocontrole de movimentos corporais;
  • a orientação espacial - posição, direção, lateralidade, fila, roda, etc;
  • a orientação temporal - semana, ontem/hoje/amanhã, antes/depois, etc;
  • a coordenação fina e a global;
  • a expressão facial e a corporal;
  • os sons e os movimentos dos elementos da natureza;
  • a intensidade dos sons - forte/fraco;
  • a duração dos sons - curto/longo;
  • a percepção do silêncio;
  • os andamentos - lento/moderado/rápido;
  • a criatividade.

O que é ser músico...


Por Marcelo Dantas Fagundes.

Segundo a definição do Pequeno Dicionário da Lingua Portuguesa de Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira: " Músico: Substantivo masculino. Aquele que professa a arte da música compondo peças, tocando ou cantando; aquele que faz parte de banda, orquestra ou filarmônica, depreciativo Musiquim."
A definição é bastante clara, no entanto, se faz necessário um estudo das características que possa nos ajudar a definir melhor aquele que realmente poderá ser chamado de Músico. Costumo separar os interessados por música em grupos bastante distintos, concerteza você se enquadrará dentro de alguns deles.
Fisiologicamente falando qualquer pessoa com plena capacidade auditiva poderá ser um músico, mas na prática isso não ocorre.
Em geral, toda criança tem afinidades musicais, ora cantando, ora dançando ao som de uma melodia conhecida. A música é na verdade a primeira das artes de que a criança conhecimento. Primeiro ela ouve algum som e balança sua cabeça ou seu corpo demonstrando ter a percepção daqueles sons.O próximo passo em seu desemvolvimento será o de tentar repetir o som que ouviu, inicia-se assim o desemvolvimento da fala. Depois a Ligação íntima entre a música e a dança é acentuada quando a criança, já com uma certa firmeza física, começa a balançar seu corpo respondendo a estímulos auditivos. Cabe a seus pais a orientação musical correta, bem como a apresentação de vários tipos diferentes de música para a criança comece a perceber as variações estruturais da mesma.
Uma criança que tiver logo cedo uma orientação musical poderá, com certeza, desempenhar melhor a profissão ou o gosto pela música.
Como é inerente a todo o professor a análise do comportamento e intenção dos alunos, também eu tenho observado a postura daqueles que se dispõe a aprender um instrumento musical.
Existem aqueles que começar a estudar um determinado instrumento po influência de amigos ou de seus próprios pais, em geral não chegará ao seu término por vários motivos, desinteresse, acúmulo de atividades, desorganização, comprometimento de seus horários de estudo, preguiça física ou mental, métodos de ensino ultrapassados e desestimuladores, professores incapacitados ou até mesmo dificuldades financeiras. No entanto, esse pequeno contato com a música é muito importante para desenvolver a percepção de um modo geral e principalmente completar a educação e a cultura desse estudante. Em povos desenvolvidos como os japoneses a alfabetização de uma criança é completa, elas aprendem a escrever seu idioma juntamente com o estuda da teoria musical, para posteriormente iniciar o estudo de um instrumento de sua escolha.
Muitos estudam música até o momento de optar por uma atividade profissional, estudando então, Medicina, Engenharia, Direito, etc., o que invariavelmente os obriga a interromper seus estudos musicais. São, na verdade, apreciadores, assim como o poderiam ser de automóveis ou de um esporte qualquer. De maneira alguma a carreira de músico será ambicionada. Esses seriam classificados como amantes da música, mesmo sendo intérpretes razoáveis, eu nunca os chamaria de músicos.
É comum, em épocas de recessão financeira, que esses amantes da música retomem seus dotes artísticos, tocando seu instrumento pelos bares de sua cidade ou até mesmo lecionando música. Nesse último caso, esse jovem torna-se um professor bastante perigoso se não procurar se atualizar, pesquisar e até mesmo voltar a estudar para poder exercer com seriedade a carreira agora adotada.
Existem ainda aqueles estudantes de música que não conseguem pensar em outra coisa a não ser executar seu instrumento, estudar afinco a história e a evolução da música e suas consequências para a humanidade, escolhendo como profissão a carreira de músico. Posso garantir que esta é a verdadeira vocação musical, pois o músico está sempre em evolução, obrigando-se a estudar diariamente a fim de entender a música e suas projeções.
Em geral, escolhe-se uma determinada área da música para que se possa efetuar um trabalho mas completo, isto é, alguns dedicam-se a lecionar e tocar algumas vezes por semana, outros só tocam, ainda há aqueles que compõem, trabalhando assim diariamente com a criação musical.
A especialização hoje em dia é muito importante, ela evita o desgaste do profissional colocando-o no mercado de trabalho dirigido. Um músico completo, ou seja, conhecedor de seus limites e estudante incansável, tem pela frente várias opções de trabalho como professor, músico da noite ou de estúdio, para gravações de discos, produtor de eventos, pesquisador de novas técnicas, concertista, compositor, arranjador e muitos outros afazeres, ficando limitado exclusivamente por sua cultura e pelo seu conhecimento musical.
Quero deixar bem claro que não desmereço aquele que tem como distração, "hobby", a música; é através dele que se desenvolve todo um mercado de instrumentos e materiais diversos, difundindo e aprimorando tudo que está relacionado à música. Também esclareço que um músico profissional não é aquele que obrigatoriamente tem de frequentar uma escola de música para aprender e se desenvolver; existem vários profissionais de grande talento e prestígio que nunca entraram num concervatório, escola ou até mesmo frequentaram um curso superior, uma faculdade de música, mas, concerteza, estudaram, e ainda estudam, adquirindo livros, vídeos, partituras, discos e afins; estes são os chamados autodidatas, pessoas que desenvolvem suas aptidões sozinhas, sempre com entusiasmo e sem preconceito. Estão sempre ansiosos por novas informações que melhorarão a sua técnica e execução musical.
Bibliografia:
Tirado do Livro :
Guia do músico.
Gráfica e Editora Rodrigues Rosa

A Música na Infância.

  • 4 meses:
- Imita o canto, mesmo que não atenda à altura ou aos tempos dos sons (Teplov 1969).
- Consegue cantarolar sons únicos: como u-u-u-u-u, e-e-e-e, i-i-i-i, o-o-o-o, etc.
- Respondem à música com movimentos repetitivos (balanceamentos corporais ou agitação de membros), não correspondendo propriamente à música, pois tratam-se única e simplesmente de ritmos próprios. Estes movimentos não estão ligados à música no essencial, mas sim no facto de eles começarem e acabarem, quando a música começa e quando ela acaba (Moog 1979).
- As crianças nesta idade (4 a 6 meses) já conseguem nem que tenuemente distinguir ou detectar as diferenças entre um tom em algumas frases melódicas apresentadas.

  • 6 meses:
- Fase me que já começam a entender os sons e a produzi-los, se bem que não são ainda capazes de conseguir estabelecer uma relação de altura exacta de uma nota (Teplov (1969).

  • 9 meses:
- Associa o canto ou a expressão vocal a tudo o que faz.
- Aparecem as primeiras expressões rítmico-musicias.
- Ainda não é capaz que distinguir mais do que uma terceira menor.
- Começa a acompanhar canções associadas aos batimentos corporais (bater pés, mãos, pernas, palmas etc

  • 1 ano
- Consegue imitar sons de animais, transportes, pessoas e outros (Teplov 1969).
- Atreve-se normalmente a acompanhar ritmos com o corpo, assim como reage corporalmente à música que lhe aparece (Teplov, 1969; e Gesell, 1940).
- Procura uma ligação bem estabelecida (sincronização) entre os sons e o movimento corporal (Francis 1956). Os ritmos mais fáceis de acompanhar são as canções de embalar (Francis 1956).
- Pode a criança, nesta fase, cantar um pouco da canção, mesmo sem a perceber (Francis 1956).
- Consegue ampliar o tempo, o tom e a intensidade da voz, assim como presta atenção a certos sons, como relógios, campainhas, despertadores etc. (Francis 1956)

  • 2 anos:
- Com prazer imita sons de instrumentos e com facilidade vários sons do quotidiano (Francis 1956).
- Reage abundantemente com reacções rítmico-corporais, assim como adora o ritmo pois estimula-a a cantar e reconhece algumas melodias (Francis 1956).
- Têm desempenhos significativos em termos de execução instrumentos rítmicos (Francis 1956).

  • 3 anos:
- É capaz de criar uma imagem mental dos sons dados por um instrumento, assim como consegue agrupar elementos sonoros idênticos (Zenatti 1969).
- É detentora de um elevado desenvolvimento do senso rítmico e do ouvido melódico (Teplov 1969).
- Consegue captar e praticá-la, se bem que canta nos graves e grita nos agudos (Souriau 1962).
- Mesmo fora de tom consegue cantar por inteiro canções simples, assim como começa a coincidir tons simples, para além de já não se inibe tanto quando canta m grupo e, salta, caminha. Corre e pula em conformidade com a música e o seu ritmo (Gesell 1940).
- A sua capacidade torácica ainda não lhe permite cantar grandes frases musicais, sem que tenham que tenha que recorrer à respiração intermédia (Abbadie 1977).
- Acompanha espontaneamente uma música, batendo regularmente uma cadência, ou acompanhando com o bater de um lápis na mesa, ou ainda, marchando na sal de aula. Consegue também reproduzir estruturas rítmicas simples com mais de três elementos (Fraisse 1972).
- Conseguem ecoar vocalmente o ritmo em palavras, assim como bater palmas representando fielmente o ritmo padrão depois da sua vocalização etc (Rainbow 1981).
- 43% das crianças demonstram compreender o conceito de escala, enquanto que 36 % demonstram antes compreender melhor o contexto melódico (Scott 1979).

  • 4 anos:
- A criança ainda não tem uma noção consciente da simultaneidade sonora. Assim como, ainda confunde a intensidade com velocidade, mas já consegue distinguir o mais lento do mais rápido e, apenas faz um acompanhamento intuitivo, ou seja, em perceber conscientemente os tempos nem os reproduzir intelectualmente (Piaget 1975).
- Adora explorar o universo sonoro e, já consegue cantar canções comuns, assim como identifica melodias simples e de as dramatizar. Começa a ter um maior controlo da sua voz e tem prazer em participar jogos cantados, se bem que simples (Gesell 1940).
- Começa a gostar de cantar para os outros, ao mesmo tempo que aumento o seu repertório, assim como já reconhece todos os sons de uma oitava e, muitas das vezes já canta já dentro do tom (Teplov 1969).
- Possui capacidades para que possa já praticar o canto coral monódico. A sua voz já alcança mais notas do que até aqui e, simplesmente ama a música. Uma vez que já possui uma sensibilidade musical bem formada, poderá desta feita, reconhecer e imitar canções com alguma facilidade (Abbadie, 1977; Souriau, 1962).
- Se a música for vivenciada e praticada activamente, ou seja, cantada em uníssono, acompanhada por palmas ou com instrumentos rítmicos, as capacidades de reconhecimento da mesma num contexto musical diferente, são bem mais facilitadores a esta tarefa (Pflederer 1964).

  • 5 anos:
- Consegue reconhecer o Dó no meio dos restantes sons musicais, assim como notas executadas no piano (Teplov 1969).
- Consegue cantar a duas vozes e já é dona de uma sensibilidade musical própria (Souriau 1962).
- Gosta de ter um repertório extenso. Já consegue cantar dentro de tom. Está em condições de sincronizar correctamente movimentos, dançar e executar batimentos corporais em conformidade com a música e o ritmo que lhe são expostos (Gesell 1946).
- Com instrumentos rítmicos e melódicos para efectuarem experiências a nível de composição, as crianças de 5 anos de idade conseguiram executar sequências diatónicas e tonalidades cromáticas nos xilofones (compreendendo os conceitos de escala), enquanto que os de 4 anos de idade tocavam sons ao acaso (Miller 1986).

  • 6 anos:
- Consegue coordenar o tempo, para que o possa relacionar nas devidas proporções com outros sons e outras unidades de tempo (Piaget 1975).
- É capaz de manter frases longas de algumas canções, sem usar a respiração intermédia - devido à sua capacidade torácica (Abbadie 1977).
- É capaz de reproduzir e identificar melodias consideradas como simples (Gesell 1946).
- É possuidor de uma capacidade de apreensão de um ritmo de 5 a 6 sons (Fraisse 1962).
- É possuidor de um alto nível de percepção rítmica. Descrimina com alguma facilidade os sons em termos temporais. Tem relativa dificuldade em comparar elementos melódicos e harmónicos que se sucedam no tempo (Zenatti 1969).

  • 7 anos:
- Já coordena sons simultâneos e sincronizar durações (Piaget 1975).
- Interessa-se pelas aulas de música e gosta de instrumentos de percussão (Gesell 1946).
- Já é capaz de cantar temas com frases longas (Abbadie 1977).
- É capaz de reconhecer um simples esquema de tonalidade, assim como demonstra já capacidades de percepção claras sobre a obra polifónica - melhor nos graves (Zenatti 1969).
- Começa a despertar para uma atitude de imaginação musical importante, gostando de interpretar em termos visuais e dramáticos as obras musicais que vai entendendo (Francès 1956).
-Consegue sem dificuldade seguir os batimentos do metrónomo (Fraisse 1962).

  • 8 anos:
- Tem prazer em tocar em duo, assim como fazer criações musicais e principalmente de ter assistência enquanto executa musicalmente algo (Gesell 1946).
- É capaz de associar com facilidade durações (Piaget 1975).
- Adquire uma noção individual de tempo (Fraisse 1967).
- Está capaz de se aperceber melhor dos significados das variações de modo e das variações de tonalidade (Zenatti 1969).

  • 9 anos:
- Adora ter o seu próprio instrumento. Está dedicado à prática musical, onde executa com prazer vários legatos e staccatos, assim como se interessa cada vez mais por compositores e pela música convencional (Gesell 1946).
- Com facilidade domina as variações de tempo, assim como explora a música polifónica com mais precisão e tem agora uma maior percepção melódica. Identifica e discrimina imediatamente uma mudança no sistema tonal ou de uma mudança melódica (Zenatti 1969).

  • 10 anos:
- Torna-se muito mais sensível à melodia e à multiplicidade das estruturas da mensagem musical, mas ao mesmo tempo torna-se mais inseguro no seu comportamento musical e é relutante nas respostas, se bem que estas estão agora mais controladas (Fraisse 1967).
- Progride a olhos vistos, no que diz respeito à discriminação perceptiva das variações de tonalidade. Assim como melhora a percepção dos graves, agudos e do tema na polifonia (Zenatti1969). Já estabelece uma perfeita distinção entre cadência e meia cadência (Imberty 1989).

  • 12 anos:
- Nesta fase consegue reproduzir estruturas rítmicas de 7 a 8 elementos (Fraisse 1967).
*Bibliografia:
http://www.filomusica.com/filo78/infancia.html

A Música e o Raciocínio.

A música pode entreter, motivar, inspirar e acalmar.

Pesquisadores revelam que a música também pode melhorar o modo de pensar e raciocinar mostrando como o cérebro funciona.

Desde a descoberta do "Efeito Mozart" em que o cientista Gordon Shaw descreveu a relação entre música ativa e a inteligência.